terça-feira, 21 de junho de 2011

Teias de aranhaa ...

Quantoo tempo!!
Bom diia!
Tava lendo meus blogs passados, muito massa! rsrs
Então eu passei em medicina pelo prouni, na unicastelo, mas não peguei a bolsa! Na epoca chorei muito, mas ja superei, to no final do semestre da faculdade e to ficando louca! rsrs
Precisoo Urgentemente de ferias..
Me inscrevi no sisu e no prouni..agora é aguardar! Esperança nunca morre! haha ;D

terça-feira, 15 de março de 2011

Caminhoos da vida!

Boa tardee!
Ain hoje eu não to bem, é todoo mundo tem seus diaas!
Vim aqui desabafar um pouco, hoje to me sentindo muito mal, por tantoos problemas que vivemos.
Já tem um tempo que não posto nada, enfim, devido a falta de tempo..mas nesses ultimos dias minha vida tem mudado muito!
Feriadão de carnaval acabei indo pra coromandel, me diverti muito com minha familia e amigos, voltei pra uberlandia pra levar a vidaa dificil que tenho aqui!
Domingo passado..saiu o tãoo esperado resultado do prouni, é eu paasssei! pra medicinaa! mas meu pai não deixou ocupar a vaga, ele tem um certo problema com faculdade particular!
Enfim, continuo nessa luta incessante por uma vaga numa federal! Espero conseguir, mas estou muitoo desiludida com tudo que tem acontecido..espero me animar ate a vespera do vestibular!
Agoraa vo ali assistir uma otimaa aula de quimica!rsrs
;D
Boaa noite!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Visita ao Orfanato da Tia Cida

Bom diaa!
Domingo dia 06/03 eu e um grupo de amigos visitamos o orfanato da Tia Cida. Foi muito bom!
Nos divertimos muito com as crianças e resolvemos desenvolver um projeto financiado pela a UFU, que deve ser aprovado ate abril, caso não seja aprovado iremos desenvolver mesmo assim voluntariamente um projeto para ajudar essas crianças que vivem nesse orfanato.
Essa é uma foto do grupo!
Iremos fazer arrecadações, e todo tipo de ajuda será bem vindaa!
Se você que está lendo meu blog se interessar, entre em contato comigo!
Email de contato: hellenbruna@msn.com
Faça uma criança feliz!
Deus é muitooo bom...
=D

sábado, 5 de março de 2011

Feriadão de Caarnaval!

Então galeraa!
Feriadão prolongado esse neh!
Pois é to aqui em Uberlândia, cansadaa pra carambaa! hehe Como todos sabem, um vestibulando não tem feriado neh e muito menos final de semana!
Hoje resolvi publicar um pouco sobre a comunidade do Orkut Vestibulando de Medicina ou os VDM, bem, essa comu me atrai muito, primeiro porque mostra varias informações sobre os vestibulares, e traz relato dos aprovados e claro dos estudantes que ainda estão na luta pela tão desejada vaga de medicina.
Fiquem a vontade e acessem : http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=116422
E tenho seguido um blog muito interessante também, de uma aluna aprovada em medicina, é interessante que no seu blog ela conta sua vida antes e depois da sua aprovação em medicina numa universidade publica, ou melhor em varias universidades publica. Acessem tbm: http://www.exvdm.blogspot.com/
Ah eu descobri esses dias que o meu sonho não é tão simples igual pensava ser, sonho com medicina numa federal, descobri que sou a proxima na lista do prouni na unicastelo e que serei chamada, pq houve desistencias, mas por mais que seja muito legal isso, ainda não é minha vontade real!
Enfim, vou continuar lutando por isso, e vou sim conseguir! Eu acredito no meu potencial, na minha força de vontade em vencer!
O suficiente pra provar isso é largar de ir ver minha familia e amigos, e de curtir o carna pra ficar aqui sozinha e estudando..hehe..vida dificil neh! Nem é galera, quando é sonho, tudo fica mais facil de sacrificar!
Desde já um otimo feriado a todos e muitoo juizo!
;D

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Educação de qualidade?

Na semana passada, a presidenta Dilma fez um pronunciamento, com foco na educação, em rede de TV e rádio. Uma das principais questões colocadas por Dilma foi a necessidade de a sociedade se unir para melhorar a qualidade da educação. A presidenta tem razão quando diz que a educação é o tema que tem mais facilidade para unir a sociedade. Quase todos os setores e classes sociais no Brasil, hoje, concordam que ela deve ser prioridade. Como consequência desse apoio, nossa constituição exige que Estados e municípios apliquem pelo menos 25% de seus orçamentos em políticas de educação. Já a União é obrigada a aplicar, no mínimo, 18%.
Mas, infelizmente, essa unanimidade esconde um problema. Qual educação é defendida por cada setor da sociedade? Existem várias formas de exercê-la. A simples definição do currículo escolar (os conteúdos que serão ensinados na escola) esconde uma decisão que é extremamente ideológica.

Pergunte aos empresários e certamente eles dirão que o Estado deve educar para o mercado de trabalho. Pergunte aos pesquisadores das escolas de aplicação e eles dirão que a educação tem que ser para a cidadania. Pergunte aos pais de alunos de classe média alta e eles dirão que deve preparar para o vestibular. Pergunte aos pais dos alunos pobres e eles dirão que precisa garantir um bom emprego. 

No fim das contas, não discutimos qual o papel da escola e o que esperamos do aluno após passar anos e anos dentro das salas de aula. Aprender a ler e escrever e a usar minimamente as ferramentas da matemática é consenso. Mas, e a partir daí? O que será a tal qualidade na escola que Dilma falou que devemos melhorar?

Tenho dois aspectos como certos. A primeira é que trocar educação por ensino não tem nada a ver com qualidade. Nossas escolas, em geral, se dedicam a fazer o aluno acumular conteúdos e têm a coragem de dizer que isso é educação. Mas isso é apenas ensino de conteúdos das matérias que as escolas propõem. É só olhar no dicionário e verificar a diferença entre os dois conceitos.

A segunda, e que muito me preocupa desde a campanha eleitoral, é que substituir o papel da iniciativa privada e misturar política pública de educação com ação populista também não é qualidade. Na campanha para governador de São Paulo, por exemplo, o candidato Aloísio Mercadante, depois de detectar que um dos maiores problemas percebidos pela população do Estado era a aprovação automática, preferiu o caminho fácil de prometer acabar com a promoção "simplificada" dos alunos. O agora ministro não se deu ao trabalho de explicar que a aprovação automática adotada pelo Estado de São Paulo é muito diferente da progressão continuada, que inclusive foi adotada por Paulo Freire no governo petista da ex-prefeita Luiza Erundina. Outra promessa que apareceu em vários Estados do País, além de em algumas campanhas presidenciais, foi a de o Estado financiar cursos técnicos em escolas particulares. Aloísio Mercadante chegou a insinuar que todo o ensino médio público de São Paulo seria profissionalizante. 

Para a população, a proposta é tentadora. Um curso desses teria, em tese, uma estreita vinculação com o mercado de trabalho, de tal forma que garantiria um "bom" emprego para quem frequentasse seus bancos. Tão tentadora que a presidenta Dilma anunciou que, no próximo trimestre, será lançado um Prouni só para o ensino técnico, o Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica). O Estado irá, sem nenhum pudor, assumir função que deveria ser realizada e financiada pelas empresas, que serão as principais beneficiárias. 

Não bastasse isso ser grave, as nossas escolas técnicas particulares são infinitamente mais questionáveis que as nossas escolas de ensino superior particulares. Se no ensino superior – para o qual já temos algumas formas de regulamentação, avaliação e controle – os resultados são sofríveis, imaginemos como é nas escolas técnicas. Mais do que no ensino superior, muitas escolas técnicas particulares são verdadeiros "caça-níqueis" e oferecem qualquer educação atrás de um dinheirinho. O Estado deveria atuar para proteger a população desses empresários, mas agora vai financiá-las.

Além disso, a popularização do ensino técnico pode fazer com que estudantes de famílias pobres se limitem a tarefas de operadores e fiquem longe das carreiras que pagam mais e que concentram as decisões dos caminhos da sociedade. Um aluno, proveniente de família pobre que faz um curso técnico e arruma um emprego que pague R$ 1.500 dificilmente o largará para tentar ser engenheiro, médico, administrador ou advogado. 

A experiência de algumas regiões, como o ABC paulista, também é fator de preocupação. Lá, os metalúrgicos recebiam muito mais que a média dos trabalhadores de nível técnico no País. Lula foi um deles. A enxurrada de profissionais formados pelo SENAI - com dinheiro público renunciado a favor do sistema S - e a diminuição de vagas nas cadeias produtivas do setor automobilístico fez com que os salários baixassem muito e que muitos dos técnicos formados em carreiras do setor tivessem que trabalhar no setor de serviços.
Por Mateus Prado
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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Desabafos da vidaaa...

É engraçado como mudo de humor facilmente...hsuahsa..talvez eu seja bipolar! Se bem que não existem casos na minha familia, mas eu posso ser a primeira neh!
Então nossa hoje me bateu um desanimo que não sei de onde veio, me sinto assim quando penso no tal do vestibular de medicina, quando penso que não foi dessa vez, ta tenho que superar...
To lendo um livro indicado por um amigo, que é muito legal, por falar em medicina, doenças, psiquiatria e da vida..
Acho que preciso refletir mais na minha vida, minhas ações, sei la, tem hora que sinto que não faço nada de util nesse mundo, não faço os meus desejos, não é reclamando da vida, mas nem td é d jeito que deveria ser!
As vezes as coisas acontecem e não sabemos explicar neh, pois é, na maioria das vezes não sei o pq da minha tristeza...
So sei que preciso de força, e de muita fé e confiança pra seguir o caminho certo!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Férias acabandoOoO..

Depois de tanta ansiedade, ah vi meus resultados, infelizmente não consegui ir pra segunda fase, a que fiquei mais perto foi da ufmg, míseros 3 pontos que me jogaram no fundo do poço! É talvez deveria ter feito mais vestibulares e confiado menos no enem neh! Já que é uma prova cheia de erros, mas tudo bem, eu não vou desistir do meu sonho, vou lutar enquanto eu viver, e eu sei que Deus vai me dar essa vitória!
Ah tava me esquecendo, o tal do prouni, é um otima alternativa neh pra gente da escola publica, pois é..a primeira chamada nem rolo pra mim, talvez na segunda, mas com minhas expectativas pro meio do ano, to querendo mais é tentar federal, não que eu esteja rebaixando as particulares, mas é que prouni é muito burocratico e tenho medo da entrevista, ja que medicina é um curso caro e concorrido neh!
Bem to animada pra começar a lutar novamente, na verdade super empolgada, peço a Deus esse ânimo sempre, até o final do semestre, que agora vai dar certo! A faculdade ta td bem até agora, dizem que o 3º periodo é um bixo de sete cabeças, se vc passar dele parabens será enfermeiro, se não, desista já!kkkk É tomara q dê td certo não é mesmo?
Fiquei chatiada nessas férias, principalmente depois do enem, pela confiança que eu estava na prova, mas depois de refletir percebi que minha nota tinha aumentado, graças a Deus e que se eu continuar no mesmo rendimento e o mec não fazer m... com minha nota, esse ano td dará certo!
Me estressei com o site do sisu, que era super lento, e dava erro o tempo td, mas consegui me inscrever e pus med, ate pq não queria por algo que não fosse fazer, ja que quero med e faço o curso de 2º opção, e tbm é muita sacanagem roubar a vaga de quem realmente quer vc não concorda comigo?
Curti até que muito, fui na boate pela primeira vez! É verdade, parece loucura neh! tbm acho...mas enfim, vida de estudante não é facil, e sabe aquele papo que você precisa abdicar sua vida social um pouco, se dedicar mais, pois é, é verdade, infelizmente no meu caso, ja que recuperar tds anos perdidos do ensino medio não sera facil. Mas incrivel que pareça me sinto bem, tranquila, consciencia limpa, e penso q o mais importante é ter força e fé pra lutar e continuar seguindo meu sonho.
Teve uns dias ai que briguei feio com meu pai, ai sei la..tava meio triste e fui cv com ele, mas acabamos discutindo, mas essa semana cv direitim, e nossa foi tão bom, ele me deu tanto apoio, quer me ver fazendo med, que acredita em mim, sabe o apoio da familia é a melhor coisa que temos, com certeza, sem ele e Deus claro eu não seria nada! Não desprezando o resto da minha familia, existem outras pessoas tbm que me orgulho de estar proximo, meus padrinhos que me dão tanta força e me apoiam la em uberlandia, a marta (vovò Dj hehe) que nem é minha parente mas que me dar a maior força, e ate meu irmão que mesmo não entendendo muita coisa fala que vou passar..hsauhsa..
Parabens aos aprovados, toda conquista é bem merecida!
Aos que não conseguiram conquistar a vaga do curso que tanto deseja, como eu =), não desistam todos tem sua hora, e sei que a minha vai chegar.
Queria terminar agradecendo a Deus pelas inumeras oportunidades que ele tem me dado, e pelas conquistas também. Pedir desculpas e perdão pelos momentos de descrença e perca de fé! Isso infelizmente acontece com os fracos como eu..Obrigado pelos dias da minha vida e das pessoas que eu amo, e que o Senhor continue abençoando todas as pessoas do mundo, pq todos merecem ter chances na vida.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Educação 2011: novas propostas

Ano novo, governo novo, ministro antigo. Apesar dos erros no novo Enem, Fernando Haddad, professor de Sociologia da USP (Universidade de São Paulo) vai continuar à frente do Ministério da Educação. Haddad realmente avançou em sua gestão no MEC, o que é reconhecido por educadores de várias colorações político-ideológicas. A resistência que havia ao seu nome estava concentrada em parte dos parlamentares do PT que desejavam um Ministro que fizesse mais "política" - claro, da forma que estes parlamentares entendem o que é política - e a parcela da sociedade que teve que se submeter às últimas provas do ENEM.
Deixo, para este começo de ano e de governo, algumas propostas para a Educação. Claro que não são todas possíveis e nem definitivas. São apenas temas para aprimorarmos o debate. Tivemos esta oportunidade, a do debate, no processo eleitoral, mas esta campanha foi marcada pelo "não debate". Apesar de o processo eleitoral de 2010 ter exigido que os candidatos apresentassem programas de governo no ato do registro da candidatura, os dois presidenciáveis que disputaram o segundo turno apenas “fingiram” ter entregue suas propostas. Dilma enviou ao TSE um documento e, em seguida, o trocou por outro, menor e mais ameno. Serra encaminhou a cópia de dois discursos.
A falta de projeto se repetiu nos debates eleitorais e na propaganda da TV, causando a desconfiança de que os dois maiores partidos do Brasil não tinham projeto para o País. Protagonizam, como já dito, uma eleição do “não-debate”.
Na área de educação, não foi diferente. Apesar de todos terem repetido que iriam priorizá-la, melhorar a qualidade de ensino, aumentar o número de vagas e valorizar o professor, o fizeram de forma genérica, sem comprometimento e poucas vezes indicando como cada ação seria viabilizada. Falaram para a platéia, à espera de palmas, e de votos. A valorização do professor só entrou de fato na pauta depois da eleição, com a apresentação, pelo próprio Haddad, do Plano Nacional de Educação.
Um exemplo da pobreza do debate foi a questão do ensino profissionalizante, o tema relacionado à Educação, ou ao Ensino, mais abordado pelos candidatos. Serra e Dilma defenderam, sempre que possível, uma significativa ampliação do ensino técnico e tecnológico. Nas disputas estaduais foi a mesma coisa.
Há alguns anos, discutia-se qual seria a função da educação. Preparar os alunos, na escola pública, para a vida em sociedade ou para o mundo do trabalho? Em geral, educadores de esquerda defendiam uma educação direcionada para a vida em sociedade, e professores adeptos ao neoliberalismo defendiam um ensino que preparasse os alunos para ocupar uma posição no mercado de trabalho.
Nas eleições brasileiras, parece que, da pior forma possível, a dicotomia foi resolvida. Não vimos candidatos defenderem a educação como um valor em si. Em 2010, os dois defenderam uma educação que há pouco tempo qualquer educador progressista condenaria. E fizeram isso por saber que a população mais pobre e parte da classe media vê a educação profissionalizante como forma de ascensão social, o que é uma perversidade.
A educação profissionalizante não tem condições, por si só, de gerar empregos. Sem mudar a macroeconomia, os empregos serão os mesmos. Pouquíssimas empresas deixaram de investir no Brasil por falta de mão de obra qualificada. No ABC paulista, a expansão de cursos profissionalizantes do SENAI acabou por colocar no mercado mais mão de obra do que a demanda, provocando a queda nos valores médios dos salários. O Programa Primeiro Emprego, do governo federal, dava um curso de qualificação, mas encaminhou apenas uma pequena parte de seus alunos, de fato, para o primeiro emprego, sendo que as vagas que ocuparam, várias delas em franquias de restaurantes de comida rápida, já existiam mesmo sem o programa.
E essa prática impede que a pessoa voe mais longe. Um aluno advindo do ensino público que faz um curso técnico e conquista um emprego que paga R$ 2.500,00 por mês tende a se dedicar a aquela carreira. Ele dificilmente tentará ser advogado, administrador, médico ou ter outra profissão que possa lhe dar uma renda maior. Nada contra o ensino técnico, mas ele não pode ser a única opção para o jovem, e muito menos a única opção de ensino público de qualidade.
Enquanto isso, temas ligados à educação, que deveriam ser discutidos nestas eleições, foram deixados de lado. A sociedade ficou sem saber o que pensavam os candidatos e o que se podia esperar deles. O resultado é que até hoje não sabemos o que pensa sobre Educação, de fato, a presidente Dilma.
Financiamento da EducaçãoO FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) foi uma conquista. Hoje ele pega parte da arrecadação dos estados e municípios e redistribui as receitas conforme o número de alunos matriculados, na educação básica, em cada estado ou município. Mas ainda é preciso avançar. A participação do governo federal no fundo precisa ser ampliada. Os recursos para as Universidades Federais precisam ser vinculados. Em São Paulo, por exemplo, 9,57% do valor arrecadado com o ICMS vai direto para os caixas das Universidades Públicas do estado. Poderíamos garantir, na constituição, que parte das receitas geradas pelo Pré-Sal fossem direto para a Educação. Um percentual mínimo do PIB a ser investido em Educação é uma coisa interessante. Plínio, o candidato que trouxe alguma emoção para os debates do primeiro turno, propunha 10%. Marina Silva, que venceu perdendo, defendia 7%. Hoje gastamos cerca de 5%.
Ensino básico
Os currículos do ensino básico precisam ser menores e deixar espaço para a inclusão de questões ligadas à região que moram os alunos. Os gestores de educação locais precisam deixar de cumprir o papel de simples executores das políticas e passar a influenciá-las e, até mesmo, formulá-las. Em geral, alunos de licenciatura de Universidade Federais se formam e passam a trabalhar em escolas privadas. Que tal todo aluno de licenciatura que fizer faculdade pública ter que dedicar parte da carreira ao serviço público?
Educação infantil
A educação infantil precisa cumprir sua obrigação constitucional. O direito de uma vaga é garantido a todo cidadão, mas muitos só vão conseguí-la se apelarem para a Justiça. O governo federal precisa facilitar o acesso e garantir o financiamento para os municípios.
Ensino Médio
O Ensino Médio precisa ser reformado. Hoje ele é chato e desinteressante. A maior parte de seus conteúdos não tem função nenhuma. Precisamos romper com a ditadura do livro didático e das apostilas. Eles engessam o trabalho dos professores e não contribuem para a formação de um aluno cidadão e autônomo, que goste de conhecer, saiba resolver problemas, tenha capacidade de fazer um projeto de vida e defender suas posições e atue, na sociedade, de forma eticamente responsável.
Ensino Superior
O acesso ao Ensino Superior público precisa ser repensado. Se esta escola não consegue ser para todos, ela precisa, no mínimo, cumprir a função de fomentar a pesquisa para o desenvolvimento humano e econômico do país. Para tanto, precisa receber os melhores talentos do Brasil. Da forma que seleciona, isso não ocorre. O vestibular atrai os que se adaptaram à nossa escola atrasada e os que respondem bem a testes de alternativas.
As universidades federais precisam continuar ampliando o número de vagas, mas o Estado não pode permitir que os novos cursos e vagas e as novas universidades tenham qualidade inferior ao tradicional Ensino Público Superior. Não pode um curso, só por estar em uma cidade média ou pequena, contar com “cuspe e giz” e mais nada. Além disso, precisamos ter um número de alunos por professor no mínimo razoável. Hoje, o número de alunos por professor, nas escolas públicas de ensino superior, é muito pequeno.
Na ampliação do Ensino Superior precisamos incluir os cursos mais tradicionais, aqueles que hoje os vestibulares apresentam maior concorrência. Hoje as Federais, e o próprio governo, não fala muito disto. Alguns fogem do debate por acreditar que criar mais destes cursos, como é o caso de Medicina, influenciaria a qualidade. Pura besteira. Mais cursos formariam mais professores e a ampliação da arrecadação e dos investimentos na Educação poderiam garantir estrutura para novas vagas. Outros não discutem simplesmente por que gostam muito deste sistema de seleção, que exclui muitos daqueles que poderiam ser ótimos médicos, engenheiros, advogados, entre outros, e beneficia as Universidades Particulares.
Podemos ir um pouco além. Que tal, conforme propus para as licenciaturas, que os médicos formados pelas Federais tenham que passar o início da carreira no serviço público? Hoje, boa parte dos que ingressam em Medicina só passam pelos postos de saúde da periferia ou das pequenas cidades no início da carreira. Na primeira oportunidade, pulam fora. São vários os casos de lugares que não encontram médicos dispostos a trabalhar no Programa Saúde da Família. Arrisco a dizer que, se não aumentarmos o número de vagas em algumas carreiras, como Medicina e Engenharia, teremos um grande gargalo no nosso crescimento econômico, tal como foi o apagão da década de 90 (nossa produção de energia foi menor que a demanda, o que impediu maior crescimento do PIB).
O acesso ao crédito (FIES) e a cessão de bolsas (PROUNI), pelo governo, para um aluno estudar em uma escola superior privada precisam também ser amplamente discutidos. O melhor é financiarmos instituições particulares ou ampliarmos vagas em nossas federais? Se continuarmos no caminho do FIES e do PROUNI, precisamos exigir, com mais veemência ainda, qualidade destas Instituições Privadas.
O ENEM deve continuar ou não seu caminho de substituir os vestibulares? Se continuar, que é o que deve acontecer, é fundamental tomar providências para que sua capacidade de induzir mudanças no Ensino Médio, incluindo o desenvolvimento de eixos cognitivos e competências, em contraposição ao ultrapassado ensino conteudista, seja otimizado. Não seria o caso de o MEC ter um programa de capacitação de professores do Ensino Médio, para que eles se adaptem ao modelo de exame?
Novas tecnologiasAs novas tecnologias são fundamentais para o processo educativo. O acesso à Internet para todos é o mínimo que o governo precisa garantir. Lembro que a Finlândia colocou na sua constituição o direito à internet de um mega para seus cidadãos. No Brasil, nove bilhões de reais do FUST (Fundo de Universalização dos Sistemas de Telecomunicações) repousam nos cofres do governo. Este dinheiro é descontado/cobrado, todo mês, desde 2001, nas contas de telefones de todo brasileiro e até hoje não foi usado para nada. Seriam suficientes para universalizar o acesso à internet em banda larga.
Estes são alguns dos temas, em educação, que deveriam entrar na pauta nacional. A eleição não cuidou disto, mas a sociedade pode, e deve, entrar no debate. Alguns temas, como a valorização do professor, a relação com as Universidades Estaduais, as cotas sociais e as propostas para a melhoria do ENEM, entre outros, deixo para discutirmos em artigos específicos. 

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo

É epoca de comemorações..festas e muitaaa alegriaa!=)
Que 2011 seja melhor que 2010 em todos os sentidos..
Desejo a todos um ano repleto de amor, sonhos, saude, paz, conquistas e muitaas realizações!
Yeeees
FELIZ ANO NOVO!!!
;D
Que Deus nos ilumiineee nessa nova caminhada..